CAPÍTULO 4:
I FOUND YOU
I FOUND YOU
Com
a ajuda de Cristina, aquela noite realmente foi memorável para Tom.
Estávamos
deitados, já tínhamos terminado aquele momento que, certamente, eu nunca iria
esquecer...
Deitados, com Jay me fazendo carícias, escutei gritos, gritos altos e
escandalosos.
No mesmo instante me assustei e perguntei se Jay também estava escutando. Então
respondeu:
No mesmo instante fui me trocar, ele fazendo o mesmo.
Saímos
do quarto em direção ao gritos, melhor dizendo.. Berros. Ao chegarmos, nos
deparamos com um tumulto imenso que havia do lado de fora do bordel, no fast
food logo à frente, do outro lado da rua.
Me
perguntei porque aquelas pessoas estavam ali... Será que alguém havia passado
mal ou rolava alguma briga?
Então
pensei em perguntar ao Jay se entendeu algo, mas só então percebi que ele não
estava mais ao meu lado!
Olhei para todos os cantos, tentando achá-lo, porém isso não aconteceu e decidi
ir eu mesma ver o que se passava.
Foi um sacrifício passar por aquela multidão.
Perguntei
a uma menina que estava gritando loucamente, o motivo das pessoas ali, ela me
respondeu quase sem ar:
– É... É... É QUE... THE... WANTED... ESTÁ... AÍ...D... ENTRO! AAAAAAAAAAAH...
Sua resposta não adiantou muito, pois não sabia muito bem quem ou o que era
‘The Wanted’. O máximo que tinha de conhecimento sobre eles é que eram de uma
boyband.
Saindo
do local, entrei no bordel e logo perguntei a Pamela:
–
Pamela, você viu Jay?
–
Ele entrou rapidamente aqui, pegou suas coisas chamou o Tom e pediu minha ajuda
para sair... Desapareceu pela porta dos fundos!
–
Que estranho... Fomos ali fora e vimos um tumulto, quando me dei conta Jay não
estava mais ao meu lado. – logo formei uma expressão confusa - Você sabe o
porquê ele saiu sem falar comigo, sem me dar ao menos adeus? ele te disse algo
?
–
Camila, Jay é de uma boyband famosa aqui no Reino Unido, o nome da banda é THE
WANTED, e aquele tumulto ali no fest food são alguns colegas deles que
esperavam Tom, que ligou morto de bêbado pedindo para que viessem buscá-lo.
Enquanto esperava, Tom foi ao fast food e uma fã o reconheceu. Ela postou no
twitter onde estava, por isso o tumulto. Certamente Jay quando saiu viu, tomou
um susto e “pegou o beco” para não ser visto em um Bordel.
–
Você viu se eles conseguiram pegar um táxi, sem serem vistos?
–
Sim, os vi fazendo isso e deu tudo certo. Mas... Conte-me! Como foi a noite? -
Rapidamente Pamela sentou na cadeira do bar do bordel e me puxou pelo braço -
Sente aqui e fale tudo!
–Ah!
Foi normal e fiz o que tinha que fazer... – fiquei um pouco pensativa, só
depois falando a minha opinião sobre tudo – Mas sabe... Com o Jay é diferente –
dei de ombros – Ele é mais gentil. – logo soltei uma risadinha – Sem falar que
ele não é um velho tarado com cabelo branco nas bolas murchas! Foi tudo bem,
transamos e só! - não quis dizer a Pamela a verdade: que com Jay não era só
sexo, havia algo de diferente em tudo – É... Ele não deixou nenhum recado para
mim ou fez algum comentário sobre o que aconteceu? – tentei disfarçar toda a
minha ansiedade.
–
Não, ele só pediu ajuda para sair daqui sem ser visto. – a senhora tentou
disfarçar a risada – O coitado ainda teve que carregar Tom nos braços,
totalmente embriagado falando, que conheceu a mulher mais linda do mundo! Sem
falar que ria de tudo! O coitado estava “prá la de Bagda” .
–
Sério? Tadinho! Então, vou voltando para o quarto, para arrumar tudo, pois
”infelizmente” ainda tenho clientes a atender. – dei um leve beijo no rosto da
senhora – Até daqui a pouco! Preciso arrumar aquela bagunça.
–
Tudo bem. Se chegar algum cliente, mando lhe chamar. Organize-se logo.
–
Ok!
Quando
cheguei ao quarto, me deitei sobre a cama e depois de um tempo eu fiquei
pensando por que Jay me escolheu? Qual foi a atração que nos pegou naquele
momento? Seria só caso passageiro ou havia algo a mais? Logo saberíamos que a
vida estava escrevendo talvez algo além do sexo, ou até mesmo de um prazer por
uma noite.
De
repente senti algo vibrar de baixo do travesseiro. Curiosa, logo coloquei a mão
para ver o que era: um iPhone do Senhor James McGuiness!
Deixei
tocar, infelizmente, pois o objeto não me pertencia e seria falta de educação,
assim como inconveniência.
Não
demorou muito e parou de tocar, por sinal uma ótima música (Charlie Brow, do
Coldplay).
Mesmo
não atendendo a ligação, precisava devolver o aparelho, então achei menos
errado chamar para o último numero que havia na lista.
–
Alô?
–
Oi. Quem fala?
–
Oi, é a Camila. Desculpe incomodar eu achei o celular do Jay e queria
devolvê-lo. Como posso falar com ele?
–
Não acredito que o lerdo do Jay perdeu o celular de novo! Que menino mais
esquecido e tapado!
–
Pelo visto não e a 1° vez, né ? – aquela voz era suave era doce, mal consegui
me concentrar no que tal pessoa falava.
Perfeição
define.
–
Não, já é a décima vez! Você pode vir até o nosso apartamento? Moramos juntos e
blá-blá! Meio gay, eu sei... – o garoto sorriu sem jeito – Mas enfim... Me
chamo Nathan e estou um pouco ocupado no momento. Sem falar que Jay e Tom ainda
não chegaram e os outros integrantes da banda estão na rua! Bem, você poderia
vir aqui amanhã, já que está tarde para uma garota andar por aí.
–
Sim está mesmo! – concordei com um aceno de cabeça, mesmo que ele não pudesse
ver – Amanhã passo aí de que horas?
– As
16:30, pode ser?
–
Por mim tudo ok. É... Tem como enviar o endereço por SMS?
–
Claro!
–
Obrigada pela ajuda, Nathan.
–
Obrigado você pelo o bom senso de devolver o telefone do McGuiness. Ah! E onde
você encontrou o aparelho?
Nessa
hora gelei, sem saber o que falar.
–
Nossa! É uma grande história e tal! Talvez você saiba ainda hoje pelo seu
próprio amigo, ou por mim, amanhã, quando for aí. – nessa hora alguém bateu na
porta e logo veio a voz de Pamela gritando – Nathan, tenho que ir! Amanhã eu
entrego o celular, ok? Tchau!
–
Ok. Até mais e obrigado mais uma vez!
*tu
tu tu tu*
– Já
vou Pamela! – gritei.
E
infelizmente eu tinha que atender mais um velho nojento e porco.
Fazer
o que da minha própria vida.
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