CAPÍTULO 6:
-Não.
Fique! Já estou atrasado mesmo... – o rapaz deu de ombros – Se eu não for,
creio que não terá problema.
Preferi
insistir na minha resposta:
–Já
fiz a minha parte. – falei com o máximo de simpatia - Estou realmente de saída.
Nathan
retrucou mais uma vez:
–Jay
se esqueceu de me contar que além de linda você é teimosa. – o garoto riu quase
que alto.
Não tinha mais o que dizer, então optei pelo silêncio, enquanto ria junto a ele.
– Bem... Preciso me trocar – logo apontou para as vestes inapropriadas – Mas volto para conversarmos, ok?
Apenas confirmei com a cabeça.
Não sabia o que ele queria conversar, nem o assunto que poderíamos discutir... Porém permaneci ali, pois Nathan era extremamente bonito e convincente.
Não demorei muito. No máximo uns cinco minutos, e lá estava ele de volta.
– E aê, quer uma cerveja?
–Ah, claro! Adoraria. – sorri.
Rapidamente trouxe da cozinha duas cervejas. Ao chegar na sala, sentou-se ao meu lado, iniciando um diálogo.
– Jay chegou a comentar que estava atraído por uma garota chamada Camila. – ele dizia, enquanto tomava um gole de sua bebida – Agora entendo o porquê dessa atração, já que você é tão linda e... Com todo respeito – Nathan deu uma risada doce, encarando-me – Extremamente gostosa.
Não tinha mais o que dizer, então optei pelo silêncio, enquanto ria junto a ele.
– Bem... Preciso me trocar – logo apontou para as vestes inapropriadas – Mas volto para conversarmos, ok?
Apenas confirmei com a cabeça.
Não sabia o que ele queria conversar, nem o assunto que poderíamos discutir... Porém permaneci ali, pois Nathan era extremamente bonito e convincente.
Não demorei muito. No máximo uns cinco minutos, e lá estava ele de volta.
– E aê, quer uma cerveja?
–Ah, claro! Adoraria. – sorri.
Rapidamente trouxe da cozinha duas cervejas. Ao chegar na sala, sentou-se ao meu lado, iniciando um diálogo.
– Jay chegou a comentar que estava atraído por uma garota chamada Camila. – ele dizia, enquanto tomava um gole de sua bebida – Agora entendo o porquê dessa atração, já que você é tão linda e... Com todo respeito – Nathan deu uma risada doce, encarando-me – Extremamente gostosa.
Não
resisti e sorri, tentando não parecer envergonhada ou convencida:
–
Sabe, acho melhor marcar um oftalmologista para você. – comentei, esperando que
ele recebesse como uma boa piada, mas não foi isso que aconteceu.
Nathan
ficou sério e retrucou:
–
Pode ir parando! – ele abanou uma mão no ar – Você é realmente encantadora, e
não tente me provar o contrário, já que isso é visível e para mim não precisa
de mais discussões! Fim.
Poderia
insistir no fato de me fazer de modesta, mas se Nathan havia me achado
encantadora... Por que negaria o elogio?
Provavelmente
ele não diz isso para qualquer uma.
–
Não vou mentir para você e não assumir que Jay me falou sobre a noite passada.
– Nathan prosseguiu a conversa – Não se sinta envergonhada por isso... Somos
amigos, espero que você entenda. – logo deu de ombros, com um rosto
despreocupado – Porém ele não economizou elogios sobre a performance, hum...
Sexual. – o rapaz deu uma risadinha, aparentemente sem má intenção.
Independente
dos dois serem amigos, senti-me atingida.
Supostamente
era uma intimidade apenas minha e de Jay. Era simplesmente estranho ver o seu
colega falando sobre algo... Nosso.
Não
demorou muito e Nathan percebeu a expressão ofendida que estava estampada em
minha face, logo tratando de se redimir:
–
Ah, por favor, pare com isso! Não falei de má vontade, muito menos querendo
insinuar algo... Mas como disse, eu e Jay somos amigos e contamos tudo um para
o outro. – Nathan revirou os olhos – Isso é meio maricas – então riu – Mas não
deixa de ser verdade.
–
Tudo bem, tudo bem. – sorri de um modo agradável, tentando empurrar toda a
ofensa que pude ter naquele momento – Mas diga-me, como chegaram a esse
assunto? Não é algo que se fale “então, cara! Acabei de transar!” – fiz uma
imitação estranha da voz de Jay, fazendo Nathan dar uma gargalhada divertida.
–
Então, como você deve saber, ontem tivemos de ir buscá-lo, já que Jay e Tom
estavam bêbados, principalmente o Tom... – Nathan revirou os olhos – Meio que
os dois não saberiam como chegar em casa e tal. Quando chegamos ao local,
esperamos em frente a um fast food que acabou sendo tumultuado por várias fãs
que nos reconheceram e quando finalmente conseguimos fugir com os dois e os
trouxemos para casa, mesmo com toda a confusão, Jay estava com um sorriso
estampado no rosto, o que me deixou curioso, então perguntei o porquê a cara de
idiota dele, e logo explicou “o motivo”. – Nathan fez aspas com a mão.
–
Mas ele falou tud...
–
Espera. - o garoto me interrompeu – Você só faz isso por dinheiro?
Ok,
não foi uma pergunta fácil, mas tinha que ser respondida:
–
Não, Nathan... Se eu faço o que faço não é porque gosto e sim porque não tenho
outra opção. – fui direta ao ponto – Nem todos da vida tem sorte e
infelizmente, por motivos inexplicáveis, entrei na fila do azar mais vezes do
que devia.
O
garoto riu um pouco, mas ficou sério ao perceber a minha expressão centrada:
–
Desculpe, não deveria ter rido, mas é que a última frase... – ele comentou sem
jeito – Ok, eu entendi o que você quiser dizer, e não precisa me explicar como
veio parar aqui. Provavelmente não deve ser um mar de rosas descrever o que
aconteceu. – falando tal coisa, apenas confirmei com a cabeça – Mas bem que
você... É... Bem que... – Nath começou a vir em minha direção, de maneira
suspeita.
–
Ou, ou, ou! Se você está pensando que vai me levar para a cama só porque seu
amiguinho me elogiou, pode ir tirando o cavalinho da chuva! Vim aqui apenas
para fazer um favor e mais nada! – não precisei reprimir meu tom bravo.
Na
mesma hora peguei minha bolsa, saindo do sofá. Porém fui impedida, pois um
braço me segurou e segundos depois estava sendo puxada para um beijo lento e
gostoso, que, sinceramente, não tive a mínima vontade de parar.
Mesmo
assim Nathan pausou a ação com delicadeza, dizendo:
–
Desculpe, mas não quis te ofender. Entretanto eu não resisti... – seus olhos me
encaravam de um modo indecifrável – Seu rosto, sua boca... E esse seu corpo. –
sua pegada ficou mais intensa.
Aquelas
palavras só me derreteram, fazendo com que meu entregasse ao rapaz, deixando-o
fazer o que quisesse de mim.
No
mesmo instante os beijos retornaram, porém muito mais calorosos e fortes. As
mãos de Nathan percorrem partes “impróprias”, tratando de me deixar excitada,
enquanto seu corpo me guiava até o quarto.
Nem
me dei conta e as nossas ações eram tão rápidas que repentinamente eu e eles
estávamos nus.
Só
quando percebi isso foi que meus atos vieram a travar, pois me lembrei de Jay,
concluindo que o que fazia era uma grande injustiça com ele.
O
que pensaria de mim?
Por
outro lado... Foi apenas uma transa.
Não
deveria ser tão dedicada a ele.
Além
disso, quantas garotas dariam de tudo para estar em meu lugar, com Nathan Sykes
nu, aproveitando de cada parte do seu corpo?
A
minha paralisia momentânea não passou desapercebida pelo garoto:
–
Algum problema?
Minha
intenção não era quebrar o clima, então respondi:
–
Não... Sem problemas... – sorri enquanto retirava as roupas que haviam sobrado.
Agora,
finalmente, totalmente nus, senti Nathan pegar os meus cabelos, amarrando em
sua mão, e de tal jeito ele me guiou até onde me queria...
E
essa parte era justamente o seu membro.
Já
sabia o que fazer, então logo comecei o meu trabalho, acariciando levemente,
colocando a boca em seguida, iniciando movimento de “vai-e-vem”, usando uma mão
para a masturbação.
Definitivamente
estava gostando de fazer aquilo... E Nathan também parecia aproveitar bastante,
já que pude ouvir vários gemidos.
Era
quase o ponto máximo do sexo oral, quando:
*FEEL
SO CLOSE YOU... toque do celular do Nathan*
–
Nathan, filho de uma rata, cadê você? Todos estão a sua espera seu idiota. -
dava para reconhecer a voz, que, aliás, era do Jay, esperando por uma boa
explicação pela demora.
–Desculpe,
cara! Me deu uma baita dor de barriga que ainda nem saí do banheiro! Acho que
foi aquele hambúrguer de merda que comi ontem no fast food.
Jay
gargalhou escandalosamente:
–
Ah! Pode deixar que vou dizer aos repórteres que você está se cagando!
–
NÃO, SEU IDIOTA! Fale que estou gripado ou qualquer coisa do tipo!
Tentei
não rir, mas não consegui controlar e logo estava gargalhando.
–
Nathan, tem alguém aí com você? Tas me traindo, Sid? Quem é que está aí?
–JayBird,
eu coração é apenas seu! Sinto-me até ofendido com isso! – Nathan revirou os
olhos – Agora informe as pessoas que estou doente e que não posso ir, porque
estou precisando urgente voltar ao banheiro!
(...)
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